Pesquisas sobre Yogaterapia




Texto retirado da Revista Época - 10 de junho de 2006
YOGA & MEDICINA
       Anteflexão com a cabeça no joelho (em sânscrito, parivritta janu sirsasana). Esta posição (imagem ao centro) massageia os órgãos internos do abdome e alonga a região lombar e a parte posterior das coxas. Nesta reportagem, a professora de Yoga Renata Broglia Mendes mostra algumas posições.
       Combate a hipertensão, o diabetes, a depressão e os problemas da menopausa. Para a Ciência, há muito mais motivos para fazer Yoga do que apenas relaxar ou manter a forma
ERNESTO BERNARDES

       O YOGA, TÉCNICA INDIANA que une exercícios, relaxamento, controle respiratório e meditação, era usada no Ocidente, até pouco tempo atrás, apenas com essas finalidades - relaxar, controlar a respiração e meditar. Recentemente, porém, ocorreu uma transformação significativa na maneira como o Ocidente vê o Yoga. Ela se transformou num poderoso auxiliar no tratamento de doenças, com eficácia comprovada por vários estudos acadêmicos. Os três principais sites americanos de pesquisas médicas relacionam 515 estudos sobre Yoga nos últimos cinco anos. Os testes clínicos mostraram que o Yoga, aliada à medicina convencional, pode ter um papel importante no tratamento das seguintes doenças:
       • Hipertensão
       • diabetes
       • depressão
       • asma
       • artrite
       • irritações no intestino
       • alcoolismo
       Bem-vindo ao mundo do Yogaterapia. Trata-se de um exemplo de quão produtivo pode ser o encontro, sem preconceitos, da cultura ocidental com a oriental. "O Yoga é minha terapia favorita, porque une meditação e atividade física", diz o cardiologista Mehmet Oz, diretor do Instituto de Doenças Cardiovasculares da Universidade Colúmbia, em Nova York. "Ela pode ser praticada mesmo por pessoas que estejam extremamente doentes." Alguns mestres indianos podem se arrepiar ao ouvir ocidentais de avental falando de Yoga como quem se refere a pílulas ou injeções. Para eles, o Yoga é uma imensa biblioteca de conceitos e técnicas, ou uma base de sua visão de mundo. Sim, suas diversas escolas têm como objetivo uma vida mais saudável. Mas sobretudo o progresso espiritual e a "paralisação dos turbilhões da mente", na definição do mais antigo tratado sobre o assunto, o Yoga Sutra, escrito por volta de 500 a.C. pelo sábio indiano Patañjali. Mesmo entre esses mestres indianos, no entanto, é cada vez maior a aceitação da aplicação do Yoga pela medicina ocidental - desde que ela venha acompanhada de uma compreensão profunda dos princípios originais.
        Os médicos que usam seriamente o Yoga no tratamento de doenças também enfatizam essa necessidade. "Se me perguntarem para que casos eu a indico, eu respondo: para todos", diz Cesar Devesa, pesquisador do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, centro de referência da medicina brasileira. "Mas não se trata apenas de repetir uma série de exercícios. É um tratamento holístico, que implica mudar a vida. Quando encontramos alguém com um problema cardíaco, não consideramos que seja apenas um defeito do coração. É um problema sistêmico, que se manifesta no coração." Eis o que afirma o professor de Educação Física Marcos Rojo, da Universidade de São Paulo, que fez doutorado em Yoga na índia: "O Yoga tem ambições muito maiores que curar uma dor de cabeça. Para isso, seria melhor tomar um analgésico". Os dois usam o Yoga no tratamento de doentes. "Mas dentro de uma perspectiva integral", diz Devesa. "Precisamos ser honestos com o Yoga."
        Nunca a técnica indiana foi tão utilizada por ocidentais. Nos Estados Unidos, cerca de 15 milhões de pessoas a praticam. Celebridades como Madonna ou Sharon Stone são adeptas. Madonna incluiu posições de Yoga na coreografia de sua turnê ReInvention. No Brasil, a Cia Athletica, uma das maiores redes de academias do país, viu a procura pela modalidade triplicar nos últimos três anos. Desde fevereiro, as matrículas aumentaram 10% na concorrente Biorritmo. No site Submarino, o maior de venda de livros no país, há 120 títulos com as palavras "Yoga" e "yoga". (Em português, os dicionários recomendam a gra¬fio Yoga, e a palavra é um substantivo feminino. Muitos praticantes, no entanto, preferem di¬zer "o yôga", com circunflexo no "o", pois em sânscrito o termo é masculino.)
        Essa disseminação avassaladora foi um dos fatores responsáveis pela redução no preconceito que, até pouco tempo atrás, havia nos meios científicos contra o Yoga. O professor Shotaro Shimada, de 78 anos, fundador da primeira academia de Yoga de São Paulo, costuma di¬zer que há 30 anos, quando algum aluno o procurava pedindo ajuda para um problema de saúde, costumava comentar: "Não diga para o meu médico que eu fa¬ço Yoga, tá? Ele pode não gostar". Na década passada, a atitude dos doutores começou a mudar. Os pacientes contavam sobre a atividade e ouviam: "Yoga, é? Pode fazer, que mal não faz". Hoje, segundo ele, a reação evoluiu para: "Interessante! E como você está se sentindo agora?".
        O ceticismo dos médicos tinha uma razão: até recentemente, os estudos sobre Yoga e saúde eram poucos e inconclusivos. No Oriente, a maioria das pessoas considerava óbvio que ela fazia bem à saúde, e isso não precisava ser provado afinal, funcionava há cerca de 5.500 anos. Do lado ocidental do mundo, porém, mesmo os cientistas que simpatizavam com a prática pareciam achar que seria muito difícil medir seus efeitos. Isso começou a mudar em 1990, quando o cardiologista americano Dean Omish submeteu um grupo de pacientes cardíacos a um regime de exercício aeróbico e Yoga, acompanhado de uma dieta vegetariana com baixíssimo teor de gordura. Depois de um ano, 82% dos pacientes haviam melhorado. Boa parte apresentou redução no nível de bloqueio das artérias. Até então, isso era considerado impossível sem a ajuda de remédios ou cirurgia. Mas o estudo deixou uma dúvida. Os responsáveis pela melhora não seriam apenas a dieta e a aeróbica? E se o Yoga não tivesse nenhuma influência?
        Muitos trabalhos recentes se dedicaram a elucidar essa dúvida. O Yoga foi submetida à mesma prova costumeiramente aplicada aos medicamentos ocidentais: os testes clínicos. Na índia, um estudo comparou dois grupos de professores de Educação Física com indicadores de saúde equivalentes, que praticavam a mesma quantidade de exercícios. Um dos grupos passou por três meses de aulas de Yoga. O outro não. Ao final do teste, o primeiro grupo tinha melhorado a pressão arterial e a capacidade respiratória. Seus batimentos cardíacos também se mantiveram mais baixos, quando submetidos a testes de resistência física. Em outro trabalho, também na índia, foram convocados dois grupos de universitários com saúde normal. Um deles não fez nada. O outro teve aulas de Yoga durante um mês. Depois desse período, os pesquisadores chamaram todos os voluntários e os convidaram a se deitar no chão e a relaxar. Os praticantes de Yoga tiveram em média sete batimentos cardíacos a menos por minuto. Isso significa que relaxaram muito mais e que tinham melhor condição cardíaca.
        A pesquisadora Kim E. Innes, especialista em Saúde Pública da Universidade da Virgínia, coordenou um estudo revisando toda a literatura sobre Yoga e doenças circulatórias. Concluiu que, embora muitos trabalhos tenham problemas metodológicos, pelo menos 70 merecem ser levados em consideração. Sua conclusão: "É possível afirmar que o Yoga reduz muitos fatores de risco ligados às doenças cardiovasculares e à resistência insulínica".Essa resistência insulínica, uma disfunção do pâncreas, é o principal sinal inicial do diabetes causado por fatores como dieta ou estilo de vida, conhecido como diabetes do tipo 2. Os estudos que mediram as gorduras no sangue mostraram que o Yoga pode reduzir em até 25°% o nível total de colesterol, em 26%, o nível de colesterol tido como ruim e em 28% o nível das gorduras conhecidas como triglicérides. "Mesmo no curtíssimo prazo, a prática é suficiente para reduzir a pressão arterial", afirma Kim.
        "Muitos estudos sobre o Yoga são feitos com amostras muito pequenas. Outros ainda contêm algum viés que pode comprometê-los", afirma José Roberto Leite, do Instituto de Psicobio¬logia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Apesar disso, já se constatou que os índices de glicemia melhoram imediatamente após uma sessão de Yoga e que a prática tem efeitos positivos em diversos transtornos ligados a ansiedade." A professora de Filosofia Gabriela Lafetá Borges, de 33 anos, de Brasília, parece saber exatamente o que é isso. Diagnosticada com depressão grave atípica, ela diz que teve suas primeiras crises ainda na infância. Afirma ter tomado diversos tipos de medicamentos e ter sido internada. Até que, aconselhada por um médico, passou a praticar Yoga. Por sete anos diz ter vivido sem crises. Então, considerando que estava bem, afirma ter se afastado do Yoga. Meses depois, diz que teve uma recaída drástica, que culminou em crises de autoflagelação. Gabriela afirma ter voltado aos antidepressivos e à terapia. Há cinco anos, diz que recomeçou a praticar Yoga e hoje vive sem medicamentos. "E a única terapia que funciona para mim. É uma questão de sobrevivência", diz ela.
        Qualquer exercício físico pode trazer efeitos positivos para pacientes com depressão. Mas o Yoga, de acordo com as novas pesquisas, tem uma vantagem extra. “A respiração é um componente importante de muitos transtornos psiquiátricos", diz o psiquiatra Joel Rennó Jr., da Universidade de São Paulo (USP). "O Yoga ensina a controlá-la." A respiração ofegante, acelerada, que força o tórax, típica de quem sofre de ansiedade, costuma estimular no sistema nervoso uma reação conhecida como "lutar ou fugir". Tal reação deixa o organismo em ponto de ebulição, pronto para reações extremas a qualquer tipo de agressão. Nesse estado, funções como a digestão e a regeneração celular ficam com meia força, pois toda a energia corpórea pode ser necessária para a fuga ou para a luta iminentes. Trata-se de um mecanismo primitivo, necessário no tempo em que se podia encontrar um leão depois da próxima árvore. É um mecanismo extremamente inadequado, porém, para reagir a uma buzinada no meio do trânsito ou ao pedido do cônjuge para "discutir a relação".
        Boa parte dos benefícios do Yoga parece estar ligada ao funcionamento do sistema nervoso. Quando estamos tensos, o corpo fica sob o comando do sistema que controla essa resposta de "lutar ou fugir", conhecido tecnicamente como sistema nervoso simpático. O controle respiratório e o relaxamento muscular do Yoga ajudariam, de acordo com os pesquisadores, a desligar esse alerta. O Yoga também parece ativar, por meio da respiração e do relaxamento muscular, outra parte do sistema nervoso, aquela que controla a regeneração do organismo, conhecida como sistema parassimpático. Seria essa ação, afirmam os pesquisadores, que daria início ao processo de cura e que ajudaria a recompor o organismo.
        Ainda não se sabe com exatidão como o Yoga produz outros benefícios, sobretudo aqueles ligados a distúrbios hormonais, como os que levam aos transtornos da menopausa ou aqueles que provocam distúrbios no sono. Uma das hipóteses é que a ação do Yoga nesses casos esteja relacionada ao próprio sistema nervoso. "Eu tinha problemas terríveis de sono", afirma a funcionária pública Renée Brandão, de 50 anos. "Não relaxava nem nas horas de lazer. Com o Yoga, melhorei muito."
       Se o Yoga é tão eficaz, por que então não se investe mais em estudos para descobrir como ela age e em quais casos pode ser recomendada? Um motivo é econômico. Quem financia a maioria das pesquisas de saúde, no mundo, são os grandes laboratórios farmacêuticos. Para eles, não faz sentido pesquisar métodos que não podem ser transformados em pílulas e que podem até ser praticados em casa, de graça. Outro motivo é que tais estudos são complicados por natureza. "A ciência da saúde segue um modelo. Como somos animais, tentamos repetir os resultados de nossas experiências em outros bichos", diz o pneumologista Geraldo Lorenzi, da Universidade de São Paulo. "Isso pode ser feito com remédios. Pode ser feito com acupuntura. Mas não se pode pegar um grupo de ratos ou de macacos e dizer: agora, fiquem na posição de lótus e façam cinco minutos de respiração profunda, com três ciclos por minuto." Lorenzi, chefe do laboratório de distúrbios do sono da USP, também receito Yoga entre os remédios para pacientes com insônia.
        Hoje, 70% da pesquisa científica sobre Yoga é feita na índia, onde as escolas de saúde pública precisam buscar alternativas baratas e eficientes para tratar 1,1 bilhão de habitantes. Em Bangalore, capital da revolução tecnológica indiana, há mais de 20 anos um grupo de empresas financia pesquisas sobre Yoga por meio de uma ONG, a Fundação Vyasa. De início, a entidade se debruçava sobre os problemas de saúde mais comuns no ambiente de trabalho, como lesões por esforço repetitivo (LER). Depois, os efeitos do Yoga foram testados em pessoas que sofriam doenças típicas dos escritórios, como gastrites de origem nervosa ou ataques de asma causados pelo estresse. Hoje, os pesquisadores já publicaram centenas de estudos em revistas científicas internacionais. "O Yoga é claramente benéfica para qualquer problema de fundo emocional. Assim como no alívio de doenças crônicas", diz a neurofisiologista Shirley Telles, indiana de Goa e diretora de pesquisa da Fundação.
        Não resta mais dúvida de que o Yoga faz bem. O que torna obrigatórias novas pesquisas é a necessidade de descobrir como ela age e a intensidade com que produz determinados efeitos, para que os médicos possam receitá-la corretamente. Por ser diferente de um comprimido ou do exercício convencional, é muito mais difícil estabelecer uma dose recomendada para o Yoga. Até porque não há uma único Yoga, e sim urna série de escolas distintas. "Usar Yoga corno remédio é uma idéia tipicamente ocidental", diz Rui Afonso, instrutor de Yoga e pesquisador do Centro de Biopsicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Mas isso não quer dizer que essa idéia não seja válida. Muita gente conhece o Yoga por indicação do médico e depois acaba se aprofundando." Na índia, a prática é principalmente um instrumento de saúde preventiva. “Há mestres que nem sequer permitem que os alunos pratiquem quando estão doentes, pois, nesse caso, o organismo não está em equilíbrio", diz Afonso. Apesar disso, há os que incentivam o uso medicinal do Yoga pelos ocidentais, como B.K.S. Iyengar, um dos maiores mestres vivos de Yoga.
       Nas empresas, o Yoga vem sendo adotada como forma de melhorar a qualidade de vida.
       Outro estudo do pioneiro americano Dean Ornish mostrou que a adoção de programas do gênero pode reduzir a menos da metade as despesas com saúde dos funcionários participantes. Bancos como Itaú e Real, indústrias como Bristol-Myers Squibb e agências de publicidade como a Talent já oferecem Yoga aos funcionários. Na Credicard-Citibank, 20%, dos empregados aderiram. "Não é apenas uma questão de coluna e pulmões. Quem pratico Yoga ganha a consciência de que depende apenas de si mesmo, um dinamismo que interessa no mundo corporativo", diz a instrutora Márcia de Luca, que dá consultoria e faz palestras sobre o assunto em empresas.
        O Yoga é também uma das estratégias mais eficazes para preparar alguém para situações extremas. A cantora lírica Céline Imbert afirma utilizá-la para compensar não apenas o esforço físico, mas também o psicológico de quem precisa se apresentar diante de uma multidão sem a ajuda de um microfone. "O mundo da ópera é extremamente competitivo e cobra um imposto grande do corpo", diz ela. "Uso o Yoga para me estabilizar." A alpinista Helena Coelho, que já atingiu 8.400 metros de altitude sem oxigênio (no Everest), diz usar o Yoga para aproveitar melhor o ar rarefeito das alturas. "O controle emocional também ajuda, porque na montanha você não deve contar com mais ninguém", afirma. São essas 1.001 utilidades que fazem o encanto do Yoga. "Nos últimos dez anos, a solicitação sobre o corpo humano diminuiu demais. Até para levantar o vidro do carro basta apertar um botão. O Yoga então nos ajuda a manter o corpo em ordem", diz o professor Shimada. "Por outro lado, a exigência sobre a mente aumentou muito. Não há mais repouso, nem à noite, com celular, e-mail. Então, o Yoga serve para nos desacelerar." Quando sistematizou os princípios do Yoga, séculos antes de Cristo, Patanjali demonstrou, inconscientemente, uma visão de futuro digna de sábio. Suas técnicas parecem ter sido feitas sob medida para o mundo atribulado do século XXI.

       A teoria ORIE NTAL .. .
       Para o Yoga, há sete principais centros de energia (chacras) no organismo. Eles armazenam e distribuem a força vital (prana). Um oitavo chacra, a aura, envolve o corpo e une os restantes:
       CHACRA CORONÁRIO: Controla a consciência e a espiritualidade.
       CHACRA FRONTAL: Controla a Intuição, os sentidos e a meditação.
       CHACRA LARÍNGEO: Controla a energia e a resistência. Ligado ao elemento éter.
       CHACRA CARDIACO: Controla a compaixão e o amor. Ligado ao elemento ar.
       CHACRA DO PLEXO SOLAR: Controla a força pessoal. Ligado ao elemento fogo.
       CHACRA UMBILICAL: Controla a energia sexual. Ligado ao elemento água.
       CHACRA BÁSICO: Controla os membros inferiores e os instintos físicos. Ligado ao elemento terra.
       ...e a prática OCIDENTAL
       A Ciência não aceita a explicação oriental, mas reconhece diversos efeitos do Yoga sobre a saúde. Ela não substitui o tratamento médico, mas pode ajudar no combate a diversas doenças.
       - DEPRESSÃO: Reduz os sintomas. Numa pesquisa, um estilo de Yoga (sudarshan kriya) teve efeito equivalente ao de um antidepressivo (imipramina) e só ligeiramente inferior ao do tratamento de eletro-choque.
       - ANSIEDADE: Ajuda a reduzir a tensão dos pacientes. Mas, em casos graves, pode levar algum tempo até produzir resultados.
       - HIPERATIVIDADE: Aumenta a concentração.
       - INSONIA: Grupos de idosos tratados com Yoga tiveram mais horas de sono que outros que fizeram exercícios convencionais ou tomaram remédios herbais, segundo um estudo feito na índia.
       - ASMA: Reduz a freqüência e a intensidade dos ataques e pode diminuir a necessidade de remédios. Não se sabe se o benefício é causado pela respiração mais eficiente ou pelo alívio do estresse.
       - INSUFICIENCIA CARDÍACA: Melhora a absorção de ar nos pulmões dos pacientes.
       - HIPERTENSAO: É mais eficiente que diversos tipos de exercício, mas não substitui os remédios. É um dos problemas para os quais o efeito é mais rápido.
       - COLESTEROL: Não substitui remédios, mas ajuda a reduzir o nível total de colesterol, o colesterol ruim (em até 25%, segundo uma pesquisa) e os triglicérides.
       - DOR NAS COSTAS: Um estudo comparou um tipo de Yoga (viniyoga) a dois tipos de exercícios indicados por médicos. Alongo prazo, os efeitos do Yoga foram melhores.
       - DIABETES TIPO 2: Melhora os níveis de tolerância à glicose e de sensibilidade à insulina. Reduz a fome, prevenindo a obesidade, que é fator de risco.
       - IRRITAÇÃO NO CÓLON (PARTE DO NO INTESTINO): Melhora a qualidade de vida dos pacientes. Estudos na índia sugerem efeito equivalente ao das terapias convencionais.
       - ARTRITE REUMATÓIDE: Alivia as dores e diminui a freqüência das crises.


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