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Mostrando postagens de outubro, 2012

O YOGI E A MORTE

É um fato por todos conhecido que os seres vivos nascemos com um prazo limitado de validade, desde o ponto de vista físico. Nenhum organismo vive para sempre. Cultivando uma vida tranqüila e hábitos saudáveis, como exercícios corretos e uma dieta adequada, essa data de  vencimento  do corpo pode adiar-se. Excesso de preocupações, hábitos nocivos ou uma vida desregrada reduzem essa validade. Em todo caso, a morte do corpo é uma realidade que precisa ser assumida. Se isso é de fato inevitável, a morte não deveria ser uma fonte de angústia para nós. Porque iriamos nos preocupar ou sofrer por algo que não pode ser evitado? Porém, nossa cultura tem um conflito com a morte, que está sempre associada a desespero, medo, sofrimento e vazio. Isso acontece porque não compreendemos o que significa morrer. Noutras visões da vida vinculadas ao  dharma , como o hinduísmo e o budismo, aprendemos que a passagem para o estado desencarnado pode ser um momento libertador, de paz e alívio. Compreender