Yoga A Filosofia
A palavra yoga vem da raiz sânscrita yuj que significa atrelar, unir, juntar. Seria então a união do ser individual (jivatman) ao Ser Supremo (paratman). Podemos considerar o Yoga como a ciência da educação integral ou a arte de integração do ser.
É um processo que possibilita despertar, descobrir e transformar o ser humano em todos os seus aspectos. É um caminho para a transformação pessoal e cultural profunda.
Tradicionalmente abrange duas dimensões, uma filosófica e uma prática. O ensinamento do Yoga é Brahmavidya que quer dizer o conhecimento (vidya) do Eu (Brahma), ou seja o auto conhecimento. A aplicação desse conhecimento é a chamada ciência da integração, onde as técnicas como os asanas, pranayamas, meditação e outras servem como uma forma de integrar o conhecimento filosófico de forma a propiciar uma transformação na própria vida.
Portanto de forma mais objetiva, o yoga é um meio de auto conhecimento, onde diversas ferramentas nos dão acesso à uma compreensão mais profunda de quem somos.
É essencial que ao desejar ser um sincero praticante de yoga possamos integrar o conhecimento adquirido de forma prática, ou seja, se você não perceber alguma mudança na sua vida com a prática de yoga, então mude de professor, busque outros métodos, pois o yoga é essencialmente um caminho de transformação da consciência de si.
O yogue busca moksha, a libertação. Libertação dos padrões de condicionamentos repetitivos que ocasionam sofrimento.
A definição de yoga segundo o sábio Patanjali, o codificador do yoga sutra, diz que yoga é a cessação dos condicionamentos da mente, com o propósito de perceber a própria essência, livre das identificações equivocadas que aprisionam o SER. Isso significa então destruir os centros de reação, aquela parte em nós que tende a ter essa ou aquela resposta de acordo com as experiências.
Em outro sutra, Patanjali diz que o yoga serve para destruir a ignorância através do discernimento. Já na Bhagavad Gita, Krishna define yoga como perfeição na ação, o que quer dizer na verdade viver de forma mais consciente possível, estar presente a cada momento, cultivando o discernimento de si e do que ocorre a sua volta.
Portanto yoga não é apenas uma filosofia que você lê num livro ou num belo artigo de revista, yoga também não é um asana (postura física) bem feito, yoga não é uma atividade que você faz num tapetinho duas vezes por semana numa escola, yoga é um estado do ser, um estado de alerta, de presença, de plenitude e de percepção aguçada. É desenvolver a capacidade de ser ao mesmo tempo o autor e o observador de sua própria vida. Yoga é uma maneira de ver a vida, yoga é tudo isso e mais um pouco!
“Yoga é 99% prática e 1% teoria. Para quem pratica a teoria é óbvia, para quem não pratica ela é inútil.” Pattabhi Jois.
Conheça abaixo o Ashtanga Yoga de Patanjali:
A palavra Ashtanga vem do sânscrito e é composta pela união de outras duas palavras, a saber: Ashta e Anga.
Ashta tem como tradução oito e Anga pode ser traduzida como partes ou ainda membros. Assim, a tradução livre da palavra é algo como O Yoga das Oito Partes ou os Oito Membros do Yoga. Comumente é chamada de Yoga dos Oito Passos.
O Ashtanga Yoga é baseado na filosofia sistematizada e explanada pelo sábio Patanjali. No entanto, a prática do Yoga em si é muito mais antiga datando de cerca de 5.000 anos antes de Cristo, pois há descrições dela tanto na Filosofia Védica como nos Tantras.
Patanjali, através de seu renomado tratado Yoga Sutras, transformou os ensinamentos em um Darshana ou filosofia. Em seu Yoga Sutras, Patanjali ordenou a prática do Yoga, dividindo-a em oito partes.
As oito partes do Ashtanga Yoga:
Yamas (Princípios ou código moral – auto restrições)
*Ahimsa : O princípio da Não-Violência.
* Satya : O princípio da Veracidade.
* Asteya : O princípio da Não Possessão Indevida.
* Bramacharya: O princípio do Controle dos Desejos.
* Aparigraha:O princípio do Desapego ou Não-Possesividade.
Niyamas (Disciplinas Pessoais – auto-observâncias)
* Saucha: Pureza
* Santocha: Contentamento
* Tapas: Austeridade, disciplina.
* Swadhyaya: Auto-estudo, estudo espiritual
* Iswara Pranidhana:: Dedicação, auto entrega à Deus.
Asana - (Posturas psícofísicas) Uma postura estável e confortável que nos ajuda a atingir um equilíbrio mental.
Pranayama - (Controle da Bioenergia) Extensão e controle da Bioenergia. Constituem de práticas respiratórias em sua maioria, mas não se restringem só a elas. Muitas vezes os mudras (gestos) e bandhas (contrações e travas corporais), bem como algumas asanas, podem ser consideradas como pranayamas, tecnicamente falando.
Pratyahara - (Retraimento dos Sentidos) Uma preparação mental que nos ajuda a aumentar o poder da mente. Consiste no recolhimento dos sentidos do exterior, onde eles passam a se interiorizar e a seguir a mente.
Dharana - (Concentração Sobre um Objeto) É a concentração da mente sobre um objeto e seu campo
.
Dhyana - (Meditação) É o retraimento da mente de todos os objetos externos, trazendo o foco da mente para o fluxo contínuo de lucidez, observando os objetos que se apresentam à mente com insenção, sem julgamento, buscando compreender a raiz emocional que constitui o objeto. Quando isso ocorre, desenvolvemos sabedoria. Esse gradual aumento da sabedoria faz, por conseqüência, aumentar nossa percepção da Consciência.
Meditar não é parar de pensar, mas sim compreender o que pensarmos.
Samadhi - (Expansão da Percepção da Consciência) É o aumento da percepção da Consciência. Estado onde imperam a beatitude, felicidade e a plenitude. Possui vários níveis, sendo o mais sublime conhecido como Nirbija Samadhi, onde há a dissolução do foco de Consciência individual, restando apenas a Consciência Universal (união do jivatman com o paramatman).
Este é o objetivo final do Yoga, culminando na emancipação (moksha) ou libertação.
É um processo que possibilita despertar, descobrir e transformar o ser humano em todos os seus aspectos. É um caminho para a transformação pessoal e cultural profunda.
Tradicionalmente abrange duas dimensões, uma filosófica e uma prática. O ensinamento do Yoga é Brahmavidya que quer dizer o conhecimento (vidya) do Eu (Brahma), ou seja o auto conhecimento. A aplicação desse conhecimento é a chamada ciência da integração, onde as técnicas como os asanas, pranayamas, meditação e outras servem como uma forma de integrar o conhecimento filosófico de forma a propiciar uma transformação na própria vida.
Portanto de forma mais objetiva, o yoga é um meio de auto conhecimento, onde diversas ferramentas nos dão acesso à uma compreensão mais profunda de quem somos.
É essencial que ao desejar ser um sincero praticante de yoga possamos integrar o conhecimento adquirido de forma prática, ou seja, se você não perceber alguma mudança na sua vida com a prática de yoga, então mude de professor, busque outros métodos, pois o yoga é essencialmente um caminho de transformação da consciência de si.
O yogue busca moksha, a libertação. Libertação dos padrões de condicionamentos repetitivos que ocasionam sofrimento.
A definição de yoga segundo o sábio Patanjali, o codificador do yoga sutra, diz que yoga é a cessação dos condicionamentos da mente, com o propósito de perceber a própria essência, livre das identificações equivocadas que aprisionam o SER. Isso significa então destruir os centros de reação, aquela parte em nós que tende a ter essa ou aquela resposta de acordo com as experiências.
Em outro sutra, Patanjali diz que o yoga serve para destruir a ignorância através do discernimento. Já na Bhagavad Gita, Krishna define yoga como perfeição na ação, o que quer dizer na verdade viver de forma mais consciente possível, estar presente a cada momento, cultivando o discernimento de si e do que ocorre a sua volta.
Portanto yoga não é apenas uma filosofia que você lê num livro ou num belo artigo de revista, yoga também não é um asana (postura física) bem feito, yoga não é uma atividade que você faz num tapetinho duas vezes por semana numa escola, yoga é um estado do ser, um estado de alerta, de presença, de plenitude e de percepção aguçada. É desenvolver a capacidade de ser ao mesmo tempo o autor e o observador de sua própria vida. Yoga é uma maneira de ver a vida, yoga é tudo isso e mais um pouco!
“Yoga é 99% prática e 1% teoria. Para quem pratica a teoria é óbvia, para quem não pratica ela é inútil.” Pattabhi Jois.
Conheça abaixo o Ashtanga Yoga de Patanjali:
A palavra Ashtanga vem do sânscrito e é composta pela união de outras duas palavras, a saber: Ashta e Anga.
Ashta tem como tradução oito e Anga pode ser traduzida como partes ou ainda membros. Assim, a tradução livre da palavra é algo como O Yoga das Oito Partes ou os Oito Membros do Yoga. Comumente é chamada de Yoga dos Oito Passos.
O Ashtanga Yoga é baseado na filosofia sistematizada e explanada pelo sábio Patanjali. No entanto, a prática do Yoga em si é muito mais antiga datando de cerca de 5.000 anos antes de Cristo, pois há descrições dela tanto na Filosofia Védica como nos Tantras.
Patanjali, através de seu renomado tratado Yoga Sutras, transformou os ensinamentos em um Darshana ou filosofia. Em seu Yoga Sutras, Patanjali ordenou a prática do Yoga, dividindo-a em oito partes.
As oito partes do Ashtanga Yoga:
Yamas (Princípios ou código moral – auto restrições)
*Ahimsa : O princípio da Não-Violência.
* Satya : O princípio da Veracidade.
* Asteya : O princípio da Não Possessão Indevida.
* Bramacharya: O princípio do Controle dos Desejos.
* Aparigraha:O princípio do Desapego ou Não-Possesividade.
Niyamas (Disciplinas Pessoais – auto-observâncias)
* Saucha: Pureza
* Santocha: Contentamento
* Tapas: Austeridade, disciplina.
* Swadhyaya: Auto-estudo, estudo espiritual
* Iswara Pranidhana:: Dedicação, auto entrega à Deus.
Asana - (Posturas psícofísicas) Uma postura estável e confortável que nos ajuda a atingir um equilíbrio mental.
Pranayama - (Controle da Bioenergia) Extensão e controle da Bioenergia. Constituem de práticas respiratórias em sua maioria, mas não se restringem só a elas. Muitas vezes os mudras (gestos) e bandhas (contrações e travas corporais), bem como algumas asanas, podem ser consideradas como pranayamas, tecnicamente falando.
Pratyahara - (Retraimento dos Sentidos) Uma preparação mental que nos ajuda a aumentar o poder da mente. Consiste no recolhimento dos sentidos do exterior, onde eles passam a se interiorizar e a seguir a mente.
Dharana - (Concentração Sobre um Objeto) É a concentração da mente sobre um objeto e seu campo
.
Dhyana - (Meditação) É o retraimento da mente de todos os objetos externos, trazendo o foco da mente para o fluxo contínuo de lucidez, observando os objetos que se apresentam à mente com insenção, sem julgamento, buscando compreender a raiz emocional que constitui o objeto. Quando isso ocorre, desenvolvemos sabedoria. Esse gradual aumento da sabedoria faz, por conseqüência, aumentar nossa percepção da Consciência.
Meditar não é parar de pensar, mas sim compreender o que pensarmos.
Samadhi - (Expansão da Percepção da Consciência) É o aumento da percepção da Consciência. Estado onde imperam a beatitude, felicidade e a plenitude. Possui vários níveis, sendo o mais sublime conhecido como Nirbija Samadhi, onde há a dissolução do foco de Consciência individual, restando apenas a Consciência Universal (união do jivatman com o paramatman).
Este é o objetivo final do Yoga, culminando na emancipação (moksha) ou libertação.
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