Meditação muda o cérebro


Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, mostrou que meditadores conseguem desligas as áreas do cérebro responsáveis por ansiedade, sonhar acordado, esquizofrenia e outros problemas de ordem psiquiátrica.

Os cientistas usaram exames de ressonância magnética funcional para observar o cérebro de 10 meditadores experientes e 13 pessoas que não meditam. Os meditadores experientes praticaram três tipos distintos de meditação: anapanasati (concentração), vipassana (insight) e metta (amor-bondade).

Enquanto os meditadores praticavam, os pesquisadores descobriram que essas pessoas que meditam têm menos atividade cerebral em uma área conhecida como “circuito automático”, que é ativado quando a pessoa reflete sobre ela mesma. Essa área do cérebro também tem sido conectada com lapsos de atenção, distúrbios como déficit de atenção, hiperatividade (ADHD) e ansiedade e também com a acumulação das placas beta amilóides da doença de Alzheimer. Mesmo quando não estavam meditando, esses meditadores apresentaram essa região mais calma do que as outras pessoas.

A conclusão do estudo foi de que, talvez, a prática constante de meditação crie um novo circuito automático do cérebro, mais centrado no presente do que na identidade.

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