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Mostrando postagens de outubro, 2011

A plenitude está a seis passos

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Por: Pedro Kupfer Mesmo se você cultivar só um destes seis valores, os demais virão naturalmente   A Grande Guerra se aproxima e Dhritarashtra, o rei cego, patriarca dos Kurus, não pode dormir. O remorso, a dúvida e o medo da morte estão corroendo seu coração. Ele está preocupado com o destino dos seus filhos, que enfrentarão os maiores guerreiros daquela era. Estes são os Pandavas, seus próprios primos, que lutarão na guerra do épico Mahabhárata. Insone, o rei invoca o grande yogi Sanatkumara para que esclareça suas dúvidas. O sábio irá instruí-lo sobre a natureza da vida e da morte, a liberdade e a iluminação. No entanto, as notícias que o rei recebe não são boas, pois não validam sua posição: ele e seus filhos precisam deixar de atropelar a justiça ou pagarão caro por isso. O rei não aprenderá nada com essa lição: sua cegueira não é somente física. Mesmo assim, o sábio o instrui pacientemente. Uma das coisas mais lindas deste diálogo é a prática que o yogi indica para o rei. Essa

Práticas sugeridas por professores para conseguir calma na vida cotidiana.

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A paz no seu dia a dia Por: Greice Costa É uma possibilidade concreta e simples. Não há necessidade de mudar de emprego, de cidade nem de personalidade para ter mais calma e plenitude na vida. Aqui, práticas palpáveis sugeridas pelos nossos professores.  01 Inverter a tendência Seguindo a mesma linha de pensamento do sábio Patañjali com relação à prática dos preceitos éticos (yamas e niyamas), gostaria de deixar como sugestão a possibilidade que temos de inverter uma tendência assim que ela começar a aparecer na mente do praticante. Ou seja, assim que percebermos que começa a se originar um pensamento que não é compatível com a paz comum, devemos parar e produzir outro pensamento no caminho inverso. Se começamos a sentir raiva de alguém, antes que esse pensamento se instale, procure um pensamento no sentido contrário, algo relacionado com amor ou afeto, se possível com relação à mesma pessoa ou objeto do pensamento ruim. Se estiver difícil, respire profundamente pelo nariz, solta

Impermanência é a verdade da vida. Abraçá-la nas nossas atividades diárias podem ser a chave para o alívio diário

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Convivendo com uma família grande, eu geralmente me sinto como os monges tibetanos que uma vez vi fazendo uma mandala de areia. Por meses, eles se ajoelham no chão, arrumando grão por grão, e assim que a linda criação estava pronta, eles destruíam alegremente celebrando a impermanência. Mesmo que eu não crie mandalas cerimoniais, eu lavo louça. E eu volto para a pia depois, e lá está a louça de novo. Eu ponho roupas na máquina e, quase instantaneamente o cesto de roupas sujas está cheio de novo! Até o meu tapetinho de Yoga é um lembrete da impermanência. Só nessa manhã, ele estava ali aberto no chão, repleto dos meus movimentos, e agora está lá enrolado e encostado na parede. Como Buda disse, a impermanência é a natureza da condição humana. Essa é uma verdade que conhecemos na mente, mas que tendemos a resistir no coração. Mudanças acontecem ao nosso redor o tempo todo, mesmo que sonhemos com o previsível, o consistente. Queremos a reafirmação que vem das coisas que continuam ig

AS EMOÇÕES E O EGO

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O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz. Já vimos que espécie de pensamento a voz egóica atrai na maior parte do tempo e a disfunção inerente à estrutura dos seus processos de pensamento, independentemente do conteúdo. Esse pensamento desajustado é aquilo a que o corpo reage com emoções negativas. A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reações são as emoções. Estas últimas, por sua vez, devolvem energia para os pensamentos que as criaram originalmente. Esse é o círculo vicioso entre emoções e pensamentos não questionados que suscita o pensamento emocional e a invenção de histórias emocionais. O componente emocional do ego difere de pessoa para pessoa. Em alguns casos, é maior do que em outros. Os pensamentos que fazem o corpo disparar reações emocionais algumas vezes aparecem tão rápido que, antes de a ment

Vinyasa Flow

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Escolha essa prática se você busca fluidez, desafios, criatividade e movimento BASEADO NO ASHTANGA Vinyasa Yoga, o Vinyasa Flow é um método criado nos anos 70 nos Estados Unidos e, como no Ashtanga, é uma série fluida de posturas que exige perfeita integração entre respiração e movimento. É um estilo dinâmico e desafiante, que exige total dedicação e concentração do praticante. Também como no Ashtanga, a respiração usada é o  ujjay i, uma técnica em que o praticante contrai a glote, e com isto, a respiração torna-se mais profunda, cria um calor interno e aumenta a concentração (saiba mais detalhes nas páginas a seguir).  Vinyasa é uma palavra em sânscrito –  nyasa significa colocar e vi de uma forma especial, ou seja, colocar de uma forma especial. É interpretada como “combinação de respiração com movimento”. Já a palavra flow da língua inglesa significa fluir, referindo-se à fluidez dessa prática na qual se passa de um asana a outro de forma fluida como em uma dança. Uma das grandes