O terceiro olho


e a importância da glândula pineal

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images
Resolvi pesquisar o significado científico do tão falado “terceiro olho “ e encontrei a definição de Heloisa Bernardes, no seu livro “De Olho na Saúde”: “A glândula pineal é considerada um terceiro olho por que tem a mesma estrutura básica de nossos órgãos visuais. Até bem pouco tempo, acreditava-se ser um órgão atrofiado, um olho não desenvolvido de funções indefinidas. Mesmo assim, despertou o interesse científico e se descobriu suas funções relacionadas ao relógio biológico”.

A pineal é um corpo diminuto, de forma cônica, situada no meio da cabeça, atrás e acima da pituitária.
Contém um pigmento similar ao encontrado nos olhos e está ligada ao tálamo óptico por duas cordas nervosas. Atribui-se a ele o controle da ação da luz sobre o corpo. A pineal é tão pequena quanto uma ervilha e tem a forma de pinha, daí seu nome.

Como uma antena, a pineal é capaz de captar as radiações eletromagnéticas da Lua, que regula o tempo da gestação e as radiações eletromagnéticas vindas do Sol. É a pineal que ativa a produção de hormônios sexuais no início da puberdade para iniciar o ciclo da reprodução humana. Nos animais, capta os campos eletromagnéticos da terra, orientando as migrações das andorinhas e das tartarugas por exemplo. A glândula pineal contém na sua estrutura cristais de apatita, mineral encontrado na natureza sob a forma de pedras. Segundo pesquisas, esse cristal é capaz de captar campos eletromagnéticos.

René Descartes, filósofo e matemático, também curvou-se ao fascínio da pineal. Ele afirmava que, no cérebro, existe uma glândula cujo local é onde a alma fixa-se mais intensamente ao corpo. Algumas religiões também percebem o terceiro olho como um centro de percepção espiritual. Deve ser por isso que é tão importante estimular a pineal. Na próxima semana eu vou falar desses exercícios. Até lá!

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