Por Miila Derzett Quando a “coisa” aperta no meio do peito e começa a chamar por reflexão, a gente sabe para onde correr – e muitas vezes literalmente corremos como eu, que adoro corridas – mas nem sempre essa é a melhor saída. Somada a “coisa” vem o estresse, a somatização emocional, os valores que querem ser substituídos, porém aquilo que nossos antepassados nos deram de presente (seus sonhos, valores, desejos) não nos permitem avançar… Ou ainda, temos a alternativa de comer, beber, comprar. A agonia toma conta de nós de um jeito que quase perdemos o controle se não fosse uma coisa chamada “hora de fugir para meu espaço mágico.” Eu tenho um desses refúgios chama-se Prainha na Guarda do Embaú, litoral de Santa Catarina. É lá que me refugio. É lá que esvazio a xícara. Depois da subida no morro de quase 40 minutos de trilha, eu avisto o mar aberto e algumas ilhas. Quando o pé bate no topo é como se um botão fosse acionado e o vento soprasse em mim levando tudo embora: o medo, as dúvid